Artigo: A mediação e o uso de analogias em um ambiente não formal de educação – Revista Ciência em Tela, 2021
A sensibilização é um componente fundamental para a reflexão de um modelo de sociedade mais sustentável. Diante disso, essa pesquisa buscou identificar e analisar as analogias utilizadas nas conversas conceituais entre mediadores e público na exposição de Biomas Brasileiros do Museu Dinâmico Interdisciplinar, bem como sua adequação para percepção da importância do equilíbrio das interações orgânicas. Para isso, utilizou-se questionários, gravação das visitas e análise dos dados usando a metodologia de Categorias de Conversa e a TWA (Teaching with analogies). Dentre os resultados, percebeu-se que as conversas conceituais foram as mais utilizadas (entre 41% e 51,1%) e o uso de 39 analogias, sem nenhuma adequação visando ampliar a compreensão do equilíbrio das interações orgânicas. Propomos que os mediadores dos espaços museais recebam capacitação contínua sobre o uso de analogias, ampliando assim seu conhecimento sobre diferentes metodologias de mediação.
Artigo: Jogos de tabuleiro modernos e a divulgação científica: as potencialidades do jogo Cytosis para alinhar diversão e conhecimento – SBGames, 2021
Especialmente após a pandemia do novo coronavírus, conteúdos de biologia celular e molecular têm cada vez se destacado mais nos meios de comunicação e, esses conhecimentos científicos são fundamentais para incluir a população leiga no debate sobre temas que podem impactar sua vida. Para tanto, analisamos o potencial do jogo de tabuleiro comercial Cytosis: A Cell Biology Game na divulgação científica de biologia celular e molecular a partir das diferentes perspectivas do modelo MDA (Mechanics, Dynamics and Aesthetics). Chegamos à conclusão de que o jogo analisado tem o potencial de proporcionar ao jogador experienciar processos celulares a partir de um modelo simplificado do funcionamento de uma célula humana, possibilitando a difusão desse conhecimento científico para o público leigo de forma lúdica. Embora ainda não lançado no Brasil, pode ser jogado de forma online. Pode ainda ser utilizado em espaços não-formais de educação, como museus e ludotecas.
Resumo: Bac-Petri: produção de um jogo didático para o ensino da Classificação das bactérias no Ensino Fundamental II – JALEQUIM LEVEL IV, 2021
As bactérias estão presentes em todo o planeta Terra e estão relacionados com as diversas funções essenciais para a manutenção do equilíbrio da vida. Pesquisas recentes com alunos brasileiros acerca das suas concepções sobre o tema bactérias evidenciaram que uma parcela significativa dos estudantes associa esses microrganismos somente a doenças. Autores como Barbosa e Barbosa (2010) defendem que o ensino de Microbiologia necessita de atividade práticas que propiciem a compreensão desse universo visível somente por meio de microscópio. Nesse sentido, para que o processo de ensino e aprendizagem da classificação das bactérias ocorra de forma divertida e lúdica, foi desenvolvido o jogo Bac-Petri que poderá ser aplicado no ensino fundamental II e ensino médio.
Resumo simples: Exposição virtual “Zoologia Fantástica e onde Habita” e a divulgação científica na pandemia – VIII ENEBIO, 2021
Divulgação científica ou, também, popularização da ciência, é um conjunto de procedimentos que visam comunicar a ciência para o público em geral Nos museus de ciência, espaços de educação não formal de importância, ela ocorre por meio de narrativas que pretendem promover reflexões sobre a relação entre ciência e sociedade ( 2009 podendo abranger aspectos, históricos, artísticos e culturais Entretanto, já que esses espaços se encontram, momentaneamente, com restrições de funcionamento em muitas regiões, tornaram se mais populares as exposições virtuais, apesar da dificuldade de acesso à internet ainda existente Nesse contexto foi elaborada a exposição virtual “Zoologia Fantástica e Onde Habita”, disponível no site http:://www.mudi.uem br/zoologiafantastica com o objetivo de auxiliar crianças e adolescentes no estudo da zoologia, oferecer ferramentas didáticas para professores da Educação Básica e levar entretenimento ao público em geral.
Resumo expandido: Aprender & Cozinhar: utilizando o “Master Chef®” no Ensino de Ciências para o estudo dos nutrientes.
V CONAPESC, 2020
A escola tem papel fundamental no ensino dos nutrientes e na promoção da ressignificação dos
alunos em relação a importância da escolha do seu alimento. O projeto MasterChef® tem como
objetivo promover o conhecimento da importância nutricional para uma alimentação saudável
e a promoção da emancipação dos alunos para o preparo de suas refeições. Esta atividade foi
aplicada com alunos do 8º ano de um colégio particular no município de Maringá/PR. O projeto
consistiu em 4 fases, sendo que a cada fase os alunos deveriam elaborar uma receita e apresentá-las para 3 jurados. Os jurados avaliaram as receitas seguindo diferentes critérios, sendo o
principal, a apresentação do aluno relatando seu conhecimento sobre a atuação dos nutrientes
utilizados em suas receitas. A vivência deste projeto possibilitou a construção de um
conhecimento prático sobre nutrição. Por fim, estimulamos a continuação dessa ação como uma
alternativa prática de ensino para a educação básica.
Artigo: “CSI: Investigação Criminal no Ensino de Ciências – elaboração e aplicação”. – Revista Arquivos MUDI, 2020
O interesse pela investigação criminal vai além das esferas oficiais. Nas últimas décadas, vem se popularizando por meio de séries americanas que utilizam a ciência forense para o entretenimento. A série americana CSI: Crime Sciene Investigation, é uma das que fizeram grande sucesso e que podem até mesmo auxiliar em processos de construção e desenvolvimento da aprendizagem, colaborando com a formação dos indivíduos e de suas habilidades críticas. Tendo em vista sua grande popularidade, CSI foi escolhida como instrumento norteador para a realização deste trabalho, cujo objetivo foi aplicar uma atividade investigativa em um museu de ciências abordando de forma diferenciada diversos conceitos científicos. A atividade ocorreu na VI Colônia de Férias do Museu Dinâmico Interdisciplinar da Universidade Estadual de Maringá. Participaram 25 crianças com idade entre oito e doze anos. Utilizando como base o seriado de TV, os participantes foram inseridos na atividade de forma que ocupassem papéis de profissionais da perícia criminal, devendo desvendar os fatos por trás de um crime fictício que ocorreu no museu. Assim, realizaram exames que fazem parte das ciências forenses, como extração de DNA, cromatografia, análise de pegadas e impressões digitais, dentre outros. Práticas de ensino como essa são formas de divulgar conceitos científicos estudados em sala de aula de forma prática e interdisciplinar. Com criatividade e organização, é possível tornar o aprendizado das ciências algo além de decorar difíceis nomes: algo instigante e divertido.
Artigo: “Animais Fantásticos e onde Habitam: “utilizando a cultura-pop no ensino de Zoologia”. Revista Arquivos MUDI, 2020
A prática educativa adquire novos elementos com as mudanças sociais. Além dos tradicionais livros, giz e lousa, existe grande variedade de ferramentas didáticas, como os filmes. Este trabalho objetivou utilizar o filme “Animais Fantásticos e onde Habitam” como recurso didático no ensino de biologia. Alunos do 2º ano do Ensino Médio inicialmente responderam um questionário sobre seus conhecimentos acerca do universo de Harry Potter e classificação dos seres vivos e zoologia. Posteriormente o filme foi exibido e realizaram-se estudos dentro da Biologia utilizando 15 animais fantásticos previamente selecionados. A aplicação dessa atividade foi considerada positiva pelos alunos, visto que classificaram o seu entendimento sobre os conteúdos trabalhados com notas entre 7 e 8 (numa escala de 0 a 10). O uso de filmes em sala de aula pode trazer benefícios para a aprendizagem, gerar motivação e interação. Sua utilização pode ser adaptada da maneira que o professor julgar adequada.